Por Erica Gil
Ando muito ocupada e não quero compreender, enxergar, mas tento reparar as mãos, os olhos, o corpo.
O tempo não esconde, não engana e deixa as marcas aparentes, é um carrasco. Vejo sublinhando, assinalando, como mapa nessa carne que pertenço.
Visualizo no espelho uma imagem abarrotada de sonhos.
Apresenta um prazo, então não grito, não falo. Tenho a postura de me calar diante dele.
Entendo tudo, e assim posso seguir feliz.
Potente!
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