Por Miriam Costa
Sentada no sofá fico a esperar o que querendo já entendo, minha sessão de terapia prestes a começar!
A porta se abre, chegou a hora de poder desabafar, falar sobre meus avanços e fracassos, sobre meus labirintos, confundir sorrir com chorar.
O psicodrama é a exploração de muitos vínculos emocionais, visando a catarse em cada etapa. A técnica de inversão de papéis é a que, particularmente, mais me abraça, palco, platéia, visão de si, ótica alheia, salve LEVY MORENO!
Em alguns momentos parece que demora, outros vão rápido demais, mas calma, calma, na próxima sessão tem mais!
*Enigmas que confundem a gente, ordem alterada de comportamentos pendentes, os presságios de cura, depois os verbos em meio ao hábito de querer os incompletos.*
Nada é como se planeja.
Nem os planos para se esquecer!
(Eu lembro que antigamente éramos eternos, mas ainda somos o mar!)
Nossa terapia em grupo não gera mau olhado e nem nos apegamos a ciclos desnecessários, que são plágios que precisam de cortes incisivos no ato!
E a gente busca, busca, busca e sabe que toda essa merda de ansiedade é veneno e que o martírio às vezes é coisa sem nenhum senso, rodeado por mosquitos chatos, atraídos pela mesma luz branca…
Na saída, não se esqueça, vire o espelho para você!
Quanto a Sessão de Terapia tenho a mesma sensação.
Mergulho em cada episódio como se pudesse ou resolver o problema do personagem ou ser o personagem. Sempre a espera da próxima semana.
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Você cria personagens profundos em textos curtos, é um grande poder de síntese. Claramente vejo um romance ou uma novela do personagem perseguindo várias e várias sessoes. Parabéns mais uma vez!!!
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Acho impossível alguém que já fez terapia não se identificar. Lindo texto, Miriam!
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